segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Situação de Aprendizagem 2: Constituição, Interações e Transformações dos Materiais.

http://www.slideshare.net/rosinesribeiro/situao-de-aprendizagem-26041401

Situação de Aprendizagem: Energia no cotidiano e no Sistema Produtivo

OFICINA 1: Construção da Problematização e da Situação da Aprendizagem
Eixo: Ciência e Tecnologia
Tema: Energia no cotidiano e no Sistema Produtivo - 8o. ano - 4o.Bim.
Situação de Aprendizagem
Habilidade: Identificar diferentes formas de energia elétrica no cotidiano, na cidade e no País.
Total de aulas previstas: 04 aulas
Problematização:
    1-      Onde utilizamos a Energia Elétrica em nosso dia a dia?
Professor estimula a participação do aluno e aplica sondagem de conhecimentos prévios nessa etapa.
Procedimentos do prof.:
      ·         O professor pede para que cada aluno registre suas repostas no caderno;
      ·         Em seguida registra as respostas dos alunos na lousa. (sem repetição)
Respostas Esperadas:
Ao tomar banho;             ligar a televisão;               ligar o game;                     o computador;
Acender a luz                    ligar o microondas;        
      ·         Discute com os alunos porque cada um chegou a estas respostas.
Respostas Esperadas:
Ao tomar banho temos que ligar o chuveiro que aquece a água;
Ligando a televisão na tomada aparece a imagem;
Acendendo a lâmpada o ambiente fica iluminado; etc.
Procedimentos do prof.:
     2-      Das situações apresentadas pelos alunos, quais são as fontes que geram a energia elétrica e qual o efeito dessa energia?
Professor discute as fontes de energia elétrica e a utilização de diferentes formas desta energia. (Contextualização).

     3-      Apresentação da imagem:


Texto:
Energia Hidrelétrica


A energia hidrelétrica é a obtenção de energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico de um rio. Para que esse processo seja realizado é necessária a construção de usinas em rios que possuam elevado volume de água e que apresentem desníveis em seu curso.

A força da água em movimento é conhecida como energia potencial, essa água passa por tubulações da usina com muita força e velocidade, realizando a movimentação das turbinas. Nesse processo, ocorre a transformação de energia potencial (energia da água) em energia mecânica (movimento das turbinas). As turbinas em movimento estão conectadas a um gerador, que é responsável pela transformação da energia mecânica em energia elétrica.

Normalmente as usinas hidrelétricas são construídas em locais distantes dos centros consumidores, esse fato eleva os valores do transporte de energia, que é transmitida por fios até as cidades.

A eficiência energética das hidrelétricas é muito alta, em torno de 95%. O investimento inicial e os custos de manutenção são elevados, porém, o custo do combustível (água) é nulo.
Atualmente, as usinas hidrelétricas são responsáveis por aproximadamente 18% da produção de energia elétrica no mundo. Esses dados só não são maiores pelo fato de poucos países apresentarem as condições naturais para a instalação de usinas hidrelétricas. As nações que possuem grande potencial hidráulico são os Estados Unidos, Canadá, Brasil, Rússia e China. No Brasil, mais de 95% da energia elétrica produzida é proveniente de usinas hidrelétricas.

Apesar de ser uma fonte de energia renovável e não emitir poluentes, a energia hidrelétrica não está isenta de impactos ambientais e sociais. A inundação de áreas para a construção de barragens gera problemas de realocação das populações ribeirinhas, comunidades indígenas e pequenos agricultores. Os principais impactos ambientais ocasionados pelo represamento da água para a formação de imensos lagos artificiais são: destruição de extensas áreas de vegetação natural, matas ciliares, o desmoronamento das margens, o assoreamento do leito dos rios, prejuízos à fauna e à flora locais, alterações no regime hidráulico dos rios, possibilidades da transmissão de doenças, como esquistossomose e malária, extinção de algumas espécies de peixes.


Professor realiza discussão sobre o texto com os alunos e suas interpretações.
(Abordagem em Espiral)

Escutem essa música relacionada ao texto;

Música:
Sobradinho   
Composição: Sá e Guarabyra. CD Pirão de peixe com pimenta. Som Livre, 1999.

O homem chega, já desfaz a natureza
Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar
O São Francisco lá pra cima da Bahia
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o Sertão ia alagar
O sertão vai virar mar, dá no coração
O medo que algum dia o mar também vire sertão
Adeus Remanso, Casa Nova, Sento-Sé
Adeus Pilão Arcado vem o rio te engolir Debaixo d'água lá se vai a vida inteira
Por cima da cachoeira o gaiola vai, vai subir
Vai ter barragem no salto do Sobradinho
E o povo vai-se embora com medo de se afogar.
Remanso, Casa Nova, Sento-Sé
Pilão Arcado, Sobradinho
Adeus, Adeus ...


Pergunta-se ao aluno qual a ligação existente entre a música, o texto e a imagem?

Registre suas conclusões em seu caderno ou entregar.


Sugestão para o professor: Abordar Vídeo Sobradinho

http://www.youtube.com/watch?v=uJi0B65l9yQ
.
Recuperação

- Entre os tipos de energia, existe uma que é inesgotável?
- Quais formas de energia existentes na sua escola, na sua casa e no seu bairro? Observe o local em que você vive?
- Que tipo de energia o Brasil precisa e de onde ela virá?


Contextualização, Busca de Dados e Aprendizagem significativa:
De acordo com a problematização, o professor solicitará a cada grupo a pesquisa de um tipo de energia, onde eles apresentaram de forma livre para os demais grupos da sala, sobre a forma de painel, maquetes, vídeos, ilustrações, cartazes, entre outros. Em seguida, sugerimos retomar com os alunos os conceitos através do vídeo.
 Vídeo: Diferentes fontes de energia:- http://www.youtube.com/watch?v=nWj57Kf3sEo

 Fechamento:

Cada aluno fará a sua carta ao um órgão público, com a seguinte sugestão: A melhor forma de energia que atenderia meu Bairro.

Sugestão para o Professor:



domingo, 8 de setembro de 2013

Pesquisa sobre o hábito de leitura no país


O verdadeiro analfabeto é aquele que aprendeu a ler e não lê.
Mário Quintana.


Motivada pela Campanha Desafio 50 livros em 2009 (saiba mais no blog da Nélida Capela (
http://lectorinfabula.blogspot.com/) fui pesquisar sobre o hábito de leitura no país.

Sabemos que ler 50 livros em 1 ano mais que um desafio para poucos(eu não consigo), é uma total ilusão para a maioria dos brasileiros.

Conversei rapidamente com, Jaime Leibovitch, coordenador pedagógico da ONG Leia Brasil, que faz um interessante trabalho de incentivo à leitura. O objetivo principal da ONG é combater o analfabetismo funcional através da leitura.

Jaime me contou que apesar de algumas pesquisas apresentarem resultados de aumento da leitura no país ainda estamos muito longe do ideal. E o analfabetismo funcional aumentou muito e em função do aprendizado apenas operacional da leitura. Saber ler é uma coisa, saber interpretar o que está lendo é outra.

Jaime me indicou uma pesquisa realizada no ano passado pelo Ibope e encomendada pelo Instituto Pró-Livro. A pesquisa revela que o índice médio de leitura aumentou entre os brasileiros com mais de 15 anos e com pelo menos 3 anos de escolaridade. O Brasil contava com 26 milhões de leitores e hoje com 66 milhões.

Mais este número ainda é muito baixo, segundo a mesma pesquisa a média de leitura entre a população é de 4,7 livros por ano. Em alguns países desenvolvidos esse índice chega 12 livros por ano.

O desafio do Brasil ainda é incluir no mundo dos livros 45% da população brasileira. Há pessoas trabalhando para isso como a ong Leia Brasil, o Instituto Pró- livro e outros com certeza.

Para quem abraçou a idéia de 50 livros em 1 ano, parabéns! É assim que vamos mudar essa realidade, e consolidar a leitura como forma de aperfeiçoamento, fonte de relacionamento e uma diversão como disse Rubem Alves:
“...Um livro é um brinquedo feito com letras. Ler é brincar...”


 

Patrícia Canarim

10/03/2009

Quatro classes de abordagem comunicativa


Desenvolvendo Capacidade leitora e escritora

Embora cada uma dessas quatro classes, como apresentadas a seguir, está relacionada ao

papel do professor ao conduzir o discurso da classe, elas são igualmente aplicáveis para caracterizar

a interações que ocorrem apenas entre estudantes, por exemplo em pequenos grupos:

a. Interativo/dialógico: professor e estudantes exploram ideias, formularam perguntas

autênticas e oferecem, consideram e trabalham diferentes pontos de vista.

b. Não interativo/dialógico: professor reconsidera, na sua fala, vários pontos de vista,

destacando similaridades e diferenças.

c. Interativo/de autoridade: professor geralmente conduz os estudantes por meio de uma sequencia de perguntas e respostas, com o objetivo de chegar a um ponto de vista específico.

d. Não interativo/ de autoridade: professor apresenta um ponto de vista específico.

 

 

Eduardo F Mortimer

Faculdade de Educação

Universidade Federal de Minas Gerais

É possível propor a formação de leitores nas disciplinas de Ciências Naturais?


É possível propor a formação de leitores nas disciplinas de Ciências Naturais?

 

 

Resumo

Compreendendo a leitura como um lugar de produção de sentidos, problematizamos as compreensões de escrita, leitor, autor, apontando algumas contribuições/implicações para a educação em ciências. Ao enfocarmos a formação de leitores, trabalhamos com as histórias de leituras de estudantes como parte das condições de produção da leitura nas aulas. Isso contribui, de forma significativa, para aprofundarmos a compreensão sobre relações estabelecidas entre textos e leitores. Nessa mesma perspectiva, emerge a relação dos estudantes com a escrita, explorada por nós na perspectiva da autoria, compreendida como posição social assumida pelo sujeito que ao interpretar (escrever/ler) filia-se a uma rede de sentidos. É a partir dessa relação estabelecida entre sujeitos, com suas histórias, e diferentes sentidos que circulam socialmente, dentro e fora da escola, que são produzidos os sentidos sobre ciências e tecnologias. Por fim, ao problematizar a própria linguagem do/no ensino de ciências, temos a pretensão de contribuir para a promoção de um ensino comprometido com o questionamento das ciências e seus papéis sociais.

 

Suzani Cassiani, Patrícia Montanari Giraldi, Irlan von Linsingen.